quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Considerações Finais

Pequenas Observações:

A respeito de tudo que aqui foi explanado há algumas considerações a serem feitas:

        1 - Quando foi solicitado junto a coordenação da escola a documentação, foi informado que, devido as greves ocorridas durante o ano (polícia, rodoviários, profissionais da educação) ainda não havia sido entregue pela professora o plano de curso e de unidade, por isso eles não foram analisados.

         2 -  Foi pedido a professora regente seus planos de aula, e ela deu a mesma justificativa descrita acima, e disse que repassaria por email, o que não foi feito até o presente momento, portanto também não pode ser apreciado.

          3 - A entrevista que deveríamos fazer com a professora ocorreu de forma informal, já que o questionário que foi passado a ela não foi reenviado com  as respostas. Assim como ela disse que enviaria os planos de curso, unidade e aula para o email, disse também que acharia mais cômodo responder também por mensagem eletrônica, e não se obteve resposta.
         
       4 - Não foi possível uma observação constante de uma mesma turma, a professora se ausentou alguns dias invibializando a continuidade do trabalho. Desta forma pode-se ter feito uma leitura erronia de seu trabalho.


Observar a prática de regência em Língua Inglesa foi muito enriquecedor. A partir de tudo que foi visto mesmo os PCN´s propondo mudanças o  professor ainda é o transmissor de conhecimentos, preocupado e responsável por tudo o que deve ser aprendido, não se criou nos alunos, principalmente os de EJA (Educação de Jovens e Adultos) a consciência da necessidade de se aprender uma língua estrangeira.

De acordo com os PCN´s de Língua Estrangeira para o EJA, o principal quesito a ser trabalhado é o de fazer com que os alunos construa uma "consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo" e não foi possível em momento algum, perceber que tal prática é estimulada.

Trabalhar com EJA requer uma sensibilidade maior, e um olhar diferenciado e diante tantas dificuldades enfrentadas pelos professores de língua inglesa na EJA, a sugestão é de que o trabalho em sala de aula seja encaminhado de forma que contemple mais a realidade dos alunos. É preciso fazer com que o aluno compreenda melhor o mundo que o cerca e inserí-lo fazendo com ele conheça diferentes culturas e aprenda conviver com elas.

Sem mais a postar neste semestre me despeço com um muito obrigado a professora orientadora Gina Imbroisi pela maneira como nos estimulou e ajudou a crescer como futuro educadores!

         
 ÉRICA RABELO.

Ficha de Frequência do Estágio de Observação

Conforme consta nas publicações, segue a ficha de frequência do Estágio de Observação feito no Colégio Estadual Edgard Santos, sob a regência da professora Célia Regina, que é quem assina como supervisora. 


Previa-se que o responsável pela direção ou coordenação assinasse, porém, no dia que isso ocorreria, houve um incidente com um aluno, e por ter estar nenhum deles presente na escola, a professora regente se prontificou para constar que estive acompanhando suas aulas nas datas descritas.

Érica Rabelo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mostra de Projetos - UNIJORGE


MOSTRA DE PROJETOS UNIJORGE

 

Realizada no último dia 05/12 a MOSTRA DE PROJETOS que acontece todo final de semestre na UNIJORGE, afim de que os alunos apresentem trabalhos (sejam eles na forma de seminários, teatros, apresentação de dança etc..) algo relevante dentro do que foi estudado ao longo de todo semestre.

A professora Gina Imbroisi Teixeira, com as disciplinas  Língua Inglesa e Estágio em Docência em Língua Inglesa, foi quem nos orientou.

Dividiu-se em grupos formados por 3 alunos e cada grupo recebeu se tema para explorar vocabulário e os métodos OUTPUT e INPUT.

O grupo composto por Tássia Pardo, Izabela Guerreiro e eu, Érica Rabelo recebemos da professora o tema MEANS OF TRANSPORTS, que foi explorado como se estivéssemos em sala de aula lecionando para alunos do 6º ano (5ª série) do ensino fundamental.

Cartaz de apresentação do trabalho


Procurou-se além de explorar o vocabulário, trabalhar a gramática, já que para se fazer uso  daquele, é necessário o uso das PREPOSITIONS. Escolhemos fazê-lo de forma lúdica, com brincadeiras de associações com imagens, vídeo para explorar as habilidades de listening e talking (segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=MOKKWlq_zeQ). Ainda propomos uma atividade escrita para as habilidades de reading e wrinting.


Jogo de Associação
 
Finalizamos assim nossas atividades letivas. Sendo esta a ultima atividade pontuada. Que no próximo semestre contar com a valiosa contribuição didática da professora Gina Imbroisi Teixeira.

ÉRICA RABELO.

ANALISANDO UM PCNEM



ANALISANDO UM PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio)

 LÍNGUA ESTRANGEIRA


Assim como os PCN´s para o ensino fundamental estão disponíveis na página de internet do MEC, para o Ensino Médio não é diferente. O documento tem data de 2006, e a parte que nos interessa, que o ensino de Língua Estrangeira esta dentro da subdivisão Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Já no texto de abertura é possível identificar qual é a principal preocupação do referido documento quando este diz “a política curricular deve ser entendida como expressão de uma política cultural, na medida em que seleciona conteúdos e práticas de uma dada cultura para serem trabalhados no interior da instituição escolar.”

No capítulo destinado ao Conhecimento de Língua Estrangeira, trás os seguintes objetivos:
“- Retomar a reflexão sobre a função educacional do ensino de Línguas Estrangeiras no ensino médio e ressaltar a importância dessas;
- Reafirmar a relevância da noção de cidadania e discutir a prática dessa noção no ensino de Línguas Estrangeiras;  
- Discutir o problema da exclusão no ensino em face de valores “globalizantes” e o sentimento de inclusão frequentemente aliado ao conhecimento de Línguas Estrangeiras;
- Introduzir as teorias sobre a linguagem e as novas tecnologias (letramentos, multiletramentos, multimodalidade, hipertexto) e dar sugestões sobre a prática do ensino de Línguas Estrangeiras por meio dessas.” 

Salienta-se ainda que os alunos da educação básica ainda desconhecem a importância de se estudar uma segunda língua, o faz com que os objetivos acima citados percam seu prestígio e que a falta de clareza dos mesmos perante aos alunos, leva o ensino de L.E a se concentrar apenas em uma atividade instrumental, onde o professor muitas vezes despreparado “concentra mais esforços na disciplina/conteúdo que propõe ensinar (no caso, um idioma, como se esse pudesse ser aprendido isoladamente de seus valores sociais, culturais, políticos e ideológicos) do que nos aprendizes e na formação desses.”

Assim como o PCN para o ensino fundamental, o PCN para o ensino médio também defende que estimulando a leitura em qualquer língua, despertará no aluno um desejo de ler mais em sua língua materna, o que fará com que seu senso crítico, sua capacidade de compreensão e interpretação seja maior, como mostra a imagem presente no texto Orientações pedagógicas: desenvolvimento da comunicação oral, da leitura e da prática escrita (segundo as teorias sobre letramento).

Imagem disponível na pag. 111 do PCNEM 2006
 Enfim, a proposta é de “desenvolver a leitura, a comunicação oral e a escrita como práticas culturais contextualizadas.” Tudo isso de forma proporcional levando-se em conta cada região e as diferenças culturais e locais para atender as reais necessidades de cada grupo.

Ainda reitera que “que todas essas habilidades comunicativas sejam trabalhadas ao longo dos três anos do ensino médio” sem deixar que “os trabalhos de leitura tenha continuidade (...)” e sendo o terceiro ano uma etapa final acredita-se que a intensificação desenvolvimento de leitura possa ajudar os alunos na preparação para o vestibular sem “desconsiderar o caráter da leitura como prática cultural e crítica de linguagem, um componente essencial para a construção da cidadania e para a formação dos educandos.”


Referência: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf> Acesso em 08 dez 2012.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Analisando o Questionário

                           

                              Analisando o Questinário

O questionário aplicado a turma do EIXO 6 B (correspondente ao ensino médio) possuía 30 questões de múltipla escolha e uma única objetiva, que variava entre as mais diversas perguntas, afim de se traçar um perfil socioeconomico-cultural daqueles alunos.

Para que não houvesse qualquer tipo de constrangimento e por não ser nosso foco identificar  caso-a-caso, solicitamos que não se identificassem.

Segue em forma de gráficos os resultados alcançados:


 








Na questão aberta, foi perguntado o como eles, os alunos do EJA, acham que as aulas de Língua Inglesa seriam ideais, substituindo por completa falta de tempo hábil, a entrevista oral. As respostas foram as mais diversas, acompanhe:
As respostas foram transcritas tal qual foram escritas nos questionários.

tendo mais aulas de inglês etc.. “Está bom precisa usar um pouco de material multimídia, para melhorar mais.”
“Acho que fauta mais um pouco de multimidia pos agente tem pouca multimidia por isso e pouco rotineiro as aulas de ingles OBS E muito boa aula mais fauta isso para melhora.”
“seria perfeita se fosse mas divertida por que eu acho muito parada e da um pouco de tédio.”
“eu acho emteresante”
“sair um pouco da rotina e sempre bom.”
“se ela falase mais eu gosto mais não entendo Explicase mais.”
“Se o professor primeiro escrevese para depois esplicar para que não entende fica difícil ouvir a esplicação ao mesmo tempo”
“Sim. Porque nós saberia as coisas importante para a gente aprende melhor as coisas. E e muito interessante pra nós.”
“Na minha opinião as aulas são muito boas”
“acho que devemos ter mais aulas de inglês e mais pratica na sala de aula”
“se tivese mais aula durante a semana.”
“poderia melhorar mais o conteudo”

Encerrado aqui mais um ciclo de observações, as postagens que vierem a seguir desta, serão de considerações finais de ciclo.

Érica Rabelo.

O PCN de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental


O PCN de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental


Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecidos pelo MEC (Ministério da Educação) estão disponíveis na página de internet do órgão citado com data de 1998 e é divido por etapas e por disciplinas. Como nosso foco é a Língua Estrangeira, a análise será feita somente desta disciplina.

Já de início, o documento salienta que o ensino de Língua Estrangeira seja fundamentado pela função social e do conhecimento prévio do idioma na sociedade brasileira.

Os parâmetros de Língua Estrangeira se baseiam na visão sociointeracional da linguagem e aprendizagem, onde o “aprendiz utiliza conhecimentos sistêmicos, de mundo e sobre a organização textual, além de ter de aprender como usá-los na construção social do significado via Língua Estrangeira”. Tomar consciência destes usos é o que diferenciará este indivíduo perante a sociedade, posto que, sua capacidade crítica, sua linguagem, seus valores sociais e políticos serão mais desenvolvidos juntamente com sua desenvoltura para adquirir qualquer outra língua que seja.

Em suma, os temas centrais a que se propõe este PCN estão todos baseados na cidadania, na consciência crítica em relação à linguagem e nos aspectos sociopolíticos da aprendizagem de Língua Estrangeira e de que forma podemos fazer uso da aprendizagem de línguas para se compreender, na escola, as várias maneiras de se viver a experiência humana.

O PCN deixa claro, nas suas considerações preliminares, que “a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, publicada pelo Centro Internacional Escarré para Minorias Étnicas e Nações (Ciemen) e pelo PEN-Club Internacional. Sendo assim, a escola não pode mais se omitir em relação a essa aprendizagem.”

É perceptível que a todo momento é citado a interação social como meio de aprendizagem. Vê-se com isso que, a preocupação em criar estratégias que integrem os alunos a todos os tipos de situações, com conhecimento de si próprio e de mundo, e que sejam críticos trazendo valores culturais e sociais que possam agregar a organização política da sociedade.

Deve-se salientar que as condições oferecidas nas salas de aula de escolas públicas brasileiras não contemplam as quatro habilidades do ensino de L.E. Vemos “carga horária reduzida, classes superlotadas, pouco domínio das habilidades orais por parte da maioria dos professores, material didático reduzido a giz e livro didático etc” isso faz com que, de acordo com o MEC, o ensino da leitura seja justificado, já que este é o mais “realizável” dentro das condições que são oferecidas para o ensino e que o “foco em leitura não exclui a possibilidade de haver espaços no programa para possibilitar a exposição do aluno à compreensão e memorização de letras de música, de certas frases feitas”.

Duas questões teóricas são fundamentais para viabilizar o ensino/aprendizagem de L.E.:
“- uma determinada visão da linguagem, isto é, sua natureza sociointeracional;

- o processo de aprendizagem entendido como sociointeracional.”

È baseado nestes pilares que o MEC fundamenta o PCN de Língua Estrangeira, afim de criar cidadãos críticos REM relação a linguagem e a aspectos sociopolíticos da aprendizagem de uma segunda língua.

“Portanto, ao ensinar uma língua estrangeira, é essencial uma compreensão teórica do que é a linguagem, tanto do ponto de vista dos conhecimentos necessários para usá-la quanto em relação ao uso que fazem desses conhecimentos para construir significados no mundo social.”


Referência: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. PCN Língua Estrangeira: Terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=859&catid=195%3Aseb-educacao basica&id=12657%3Aparametros-curriculares-nacionais-5o-a-8º series&option=com_content&view=article>.  Acesso em 25 nov 2012.