sábado, 22 de junho de 2013

Enfim... O fim!!

Enfim... O fim!!

Acabou, mais ficou a certeza do dever cumprido, de atividades realizadas com sucesso, de uma aprendizado pleno.
Ficou a certeza que aprendi mais fora do que dentro da Universidade, que as relações interpessoais me fizeram crescer mais do que o conteúdo que me era repassado todas as noites.
Levo comigo cada um com suas particularidades, uns como exemplo a não ser seguido, e outros como espelhos.
Já sei que tipo de educador quero ser, alguns professores que tive me mostraram o caminho que devo percorrer, e outros me fizeram ver (e sentir) a diferença de ter e dividir conhecimentos.

A cada discussão inflamada, a cada ato de afeto e carinho o meu muito obrigada!!
Posso dizer que sou uma pessoa melhor graças a cada um de vocês!

Érica Rabelo

 

Aula (IV)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

Aula IV

Para encerrar nosso trabalho não queríamos trazer nenhum conteúdo novo. A avaliação que fizemos foi de forma progressiva, ao longo de todos nossos encontros.
A atividade de hoje  foi voltada a diversão, para mostrar tanto aos alunos resistentes a Língua Inglesa, quanto ao professor regente, que há formas de fazer com que as atividades possam ser prazerosas para ambos.
Os professores se queixaram muito que os alunos não participam das aulas, mais no fundo não se vê estes alunos sendo estimulados.
Falta ali naquela instituição aqueles quatro pilares proposto por Rubens Alves. Aprender a conhecer, a ser, a aprender, e principalmente a conviver.

Segue o plano base para o trabalho realizado nesta aula de hoje:

Em um primeiro momento distribuímos as cópias da música, e eles se assustaram. Quando  colocamos o vídeo para tocar foi alegria total.  Muitos queriam sair dançando, o que deu trabalho para controlá-los. O professor regente só esteve conosco no primeiro dia por alguns minutos, depois não mais voltou a sala e disse q era para nos dar mais autonomia.

Controlá-los foi difícil, tendo em vista que o comportamento de uma turma é reflexo da outra, todas as dificuldades encontradas em uma se repetiu na outra.
Depois dos ânimos acalmados, voltamos ao trabalho. Preencheram de forma particular as lacunas, e depois corrigimos e estimulamos a pronúncia das palavras.

Ao final, todos contamos, em português e em inglês sem contar que não se seguraram e alguns voltaram a dançar!!

Concluindo:

O ensino contínuo e gradativo de língua inglesa infelizmente não pode ser realizado como se pretendia, talvez pela infelicidade de não ter tempo e recursos suficiente  para ministrar as aulas, ou simplesmente por não fazer parte da forma de ensino para qual aqueles alunos forma moldados , já que estes trazem consigo estigmas de que a dificuldade de se trabalhar, de não poder ter resultados iguais ou parecidos com os alunos de instituições de renome, faz com que os professores lecionem para eles com menos entusiasmo e mesmo chegando com vigor e vontade de fazer a diferença mesmo que seja em poucos encontros, o desinteresse por parte da administração faz com que seus planos não possam ser executados a forma como se gostaria . A maneira como são realizadas as avaliações ainda são aquelas antigas, onde não contempla a participação e o desenvolvimento do aluno em sala de aula, criando ainda mais desmotivação. Não foi explicado quais os métodos utilizados, para ao findar de um semestre, e se reunir com o colegiado e construir um parecer sobre a evolução de cada aluno. Atividades como AC´s, acesso a cadernetas e lançamento de notas só são realizadas pelo professor ao findar de cada semestre.

Mesmo com dificuldades como encarar frente a frente toda a dialética educacional, os problemas com a falta de aulas, e o desinteresse visível na face da maioria dos alunos, foi muito proveitoso a troca de conhecimentos. Acredito que lecionar e aprender são uma constante, uma realidade de estágio e ao que parece, de toda carreira docente. Devemos tomar para nós o desafio, e aceitar como ato de cidadania e civilidade, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Aulas de Regência (III)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

Aula III

Devido ao nosso tempo para finalizar o estágio e o calendário da escola, o professor regente João intercedeu por nós junto a direção da escola e propôs uma troca a professora de português. Assumiríamos dois horários seus em cada turma, e na semana seguinte a disciplina de português reporia no horário que seria de inglês.

O INGLÊS QUE NEM PERCEBEMOS

Tivemos que retomar o assunto da importância de uma segunda língua, principalmente a Língua Inglesa para fazer com que ao deixarmos aquela instituição ficasse ali a vontade de aprender realmente um outro idioma. Foi com este pensamento que resolvemos trazer para sala algo que eles já conhecem. Como já havíamos dado o conteúdo pedido pelo regente, resolvemos "conversar" com aqueles alunos com o objetivo de trazê-los para mais perto da disciplina.
Mostramos a eles que frases como "eu não preciso do inglês para viver" ou "eu nunca vou querer aprender isso na minha vida" não se adequam, porque eles já falam inglês sem perceber.

Após longas discussões e veio a disputa. Dividimos as salas em dois grupos (o mesmo trabalho foi realizado no 7º ano e no 8º ano, com resultados quase que idênticos),  quem soubesse mais palavras inglesas incorporadas ao nosso dia-a-dia e soubesse pronunciá-las  corretamente ganharia a disputa!

Interação total das turmas, e para culminar a atividade levamos revistas para confecção de cartazes com as palavras de Língua Inglesa que encontrasse. Como o cartaz não foi finalizado, não tivemos como registrar esta atividade. (A direção da escola não permitiu que imagens fossem feitas, por questão de segurança dos alunos, professores e da instituição).

Aulas de Regência (II)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

Aula II - 03/06/2013


 Dando seguimento ao que foi solicitado pelo professor regente, a aula de hoje foi de Demonstrative Pronouns
Tendo em vista a prática do vocabulário que prendeu a atenção das duas turmas, trouxemos outro assunto que além de ter sido pedido por eles, é adequado para o aprendizado da gramática que trata do assunto proposto.
Exercitamos Clothes.

Abaixo o plano de aula utilizado:




A atividade transcorreu de maneira produtiva, para nossa surpresa houve uma participação maciça dos alunos, claro que sempre com alguns que são mais resistentes mais a maioria demonstrava interesse em fazer as atividades e não ficaram saindo da sala como é de costume. Conseguimos fazer com que eles interagiram entre si e respondessem as perguntas que fazíamos (em Língua Inglesa).

Mais uma vez sensação de ter deixado ali um pouquinho do nosso conhecimento e de enxergar que aqueles alunos não são irresponsáveis e desinteressados. Eles não tem respeito,  não há estímulo para que mostrem seu verdadeiro potencial.

Atividades aplicadas:

 


















Aulas de Regência (I)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

Aula I - 29/05/2013


Seguindo o plano abaixo iniciamos nosso trabalho com a turma do 8º ano turma C. 


 Teorias programadas com o intuito de fazer com que aqueles vinte e dois alunos atônitos, sendo três de outra classe, participassem das aulas de uma forma mais incisiva. Inicialmente já se quebrou a rotina quando não iniciou-se a aula com a gramática e sim com o vocabulário e foi aí que  percebemos a enorme deficiência daqueles alunos em relação a língua inglesa. Tendo em vista a interação dos mesmos ao apresentar vocabulários, decidimos por usá-los como ferramenta de troca em todas as aulas. 

 Despertou-se ali uma vontade de aprender palavras para usar no seu meio de convívio e usando das palavras deles “tirar onda”. Percebeu-se de imediato que a falta que estes alunos sentem é de professores que os respeitem como são, jovens, de periferia e subjugados pela sociedade.

A mesmo ocorreu na 7º ano A. Ali eram dezenove alunos desinteressados, inquietos e indisciplinados, que tinham em seus olhares um brilho desafiador, proferindo frases de impacto e dizendo a célebre frase “eu num sei e nem quero aprender português, vou fazer o que com inglês?”. O trabalho naquela sala foi mais difícil de ser realizado. Perdeu-se um tempo falando qual a importância de se ter contato com uma segunda língua e só depois de controlar a turma é que o conteúdo pode ser ministrado.

Estas foras as atividades ministradas nesta aula com as duas turmas:
                                     Ao final, a sensação de estar no caminho certo!!

Aulas de Regência (Conhecendo o Regente)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

 Aula de Regência 28/05/2013



   

  Conhecendo o Professor Regente 


Um encontro com o professor regente se deu por intermédio da coordenadora Géssicla Silene conhecemos nosso regente, o professor João Souza. 
Foi explicitado a ele que estávamos ali (Izabela Guerreiro e eu, Érica Rabelo) para por em prática todo o conhecimento acumulado ao longo do curso  e trabalhar por meio de regência orientada  disciplina de Língua Inglesa, as turmas por ele indicadas para trabalhámos foras as do 6ª série (7º ano) e 7º série (8º ano),  e falou (em forma de alerta) que estas turmas comportam alunos de faixa etária de que vai de 12 á 17 anos.


 Quando solicitado junto à coordenação a leitura de documentos (Projeto Político Pedagógico, planos de curso, planos de aula, projetos didáticos, entre outros), a coordenadora informou que essa documentação ficava em posse de outra coordenadora que se aposentou, e que ela por ser do fundamental I não tinha acesso a esse tipo de documentação, impossibilitando qualquer consulta apesar da pronta disponibilidade em ajudar. Já no que diz aos planos de aula e periódicos, quando solicitados ao professor regente este disse que repassaria para consulta, o que não ocorreu. Trabalhamos com base nas conversas que tivemos sobre qual seria a maior dificuldade dos alunos naquele momento.

 
O trabalho se deu a partir do que foi proposto pelo professor regente, que era dar continuidade nos assuntos que ele tinha programado. Ele, o professor, solicitou que os assuntos tratados fossem Possessive Pronouns e Demostrative Pronouns para ambas as turmas, o que causou estranhamento. Duas turmas em níveis distintos de aprendizagem com o mesmo conteúdo. Quando questionada esta questão a explicação obtida foi que o 7º ano estaria aprendendo o assunto agora, e que o 8º ano estava revisando o assunto dado anteriormente. Como estávamos ali para atuar como extensoras do trabalho do professor regente, aulas sobre tais temáticas foram elaboradas da forma mais criativa e menos enfadonha a que se podia, dada as limitações dos alunos e  da instituição.

 
Este encontro foi de grande importância para se traçar os meios para realização de um trabalho produtivo para as três partes (professor/aluno/estagiário) e só depois de ficarmos a par da situação da instituição e dos alunos foi que se partiu para a prática realmente dita.