sábado, 22 de junho de 2013

Aula (IV)

Estágio em Docência: Práticas de Ensino em Língua Inglesa II
Prof. Gina Mª Imbroisi Teixeira

Aula IV

Para encerrar nosso trabalho não queríamos trazer nenhum conteúdo novo. A avaliação que fizemos foi de forma progressiva, ao longo de todos nossos encontros.
A atividade de hoje  foi voltada a diversão, para mostrar tanto aos alunos resistentes a Língua Inglesa, quanto ao professor regente, que há formas de fazer com que as atividades possam ser prazerosas para ambos.
Os professores se queixaram muito que os alunos não participam das aulas, mais no fundo não se vê estes alunos sendo estimulados.
Falta ali naquela instituição aqueles quatro pilares proposto por Rubens Alves. Aprender a conhecer, a ser, a aprender, e principalmente a conviver.

Segue o plano base para o trabalho realizado nesta aula de hoje:

Em um primeiro momento distribuímos as cópias da música, e eles se assustaram. Quando  colocamos o vídeo para tocar foi alegria total.  Muitos queriam sair dançando, o que deu trabalho para controlá-los. O professor regente só esteve conosco no primeiro dia por alguns minutos, depois não mais voltou a sala e disse q era para nos dar mais autonomia.

Controlá-los foi difícil, tendo em vista que o comportamento de uma turma é reflexo da outra, todas as dificuldades encontradas em uma se repetiu na outra.
Depois dos ânimos acalmados, voltamos ao trabalho. Preencheram de forma particular as lacunas, e depois corrigimos e estimulamos a pronúncia das palavras.

Ao final, todos contamos, em português e em inglês sem contar que não se seguraram e alguns voltaram a dançar!!

Concluindo:

O ensino contínuo e gradativo de língua inglesa infelizmente não pode ser realizado como se pretendia, talvez pela infelicidade de não ter tempo e recursos suficiente  para ministrar as aulas, ou simplesmente por não fazer parte da forma de ensino para qual aqueles alunos forma moldados , já que estes trazem consigo estigmas de que a dificuldade de se trabalhar, de não poder ter resultados iguais ou parecidos com os alunos de instituições de renome, faz com que os professores lecionem para eles com menos entusiasmo e mesmo chegando com vigor e vontade de fazer a diferença mesmo que seja em poucos encontros, o desinteresse por parte da administração faz com que seus planos não possam ser executados a forma como se gostaria . A maneira como são realizadas as avaliações ainda são aquelas antigas, onde não contempla a participação e o desenvolvimento do aluno em sala de aula, criando ainda mais desmotivação. Não foi explicado quais os métodos utilizados, para ao findar de um semestre, e se reunir com o colegiado e construir um parecer sobre a evolução de cada aluno. Atividades como AC´s, acesso a cadernetas e lançamento de notas só são realizadas pelo professor ao findar de cada semestre.

Mesmo com dificuldades como encarar frente a frente toda a dialética educacional, os problemas com a falta de aulas, e o desinteresse visível na face da maioria dos alunos, foi muito proveitoso a troca de conhecimentos. Acredito que lecionar e aprender são uma constante, uma realidade de estágio e ao que parece, de toda carreira docente. Devemos tomar para nós o desafio, e aceitar como ato de cidadania e civilidade, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.
 

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